terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A visão divina


[John Stott]

A visão que precisamos ter é a de Deus, o Deus de toda a revelação bíblica; o Deus da Criação, que fez todas as coisas agradáveis e boas e que fez o homem e a mulher à sua imagem para subjugar o mundo; o Deus da aliança da graça, que, apesar da rebelião humana, está chamando pessoas para si mesmo; o Deus de compaixão e justiça, que odeia a opressão e ama o oprimido; o Deus da encarnação, que se fez fraco, pequeno, limitado e vulnerável e que participou de nossa dor e alienação; o Deus da ressurreição, ascensão e Pentecoste, e, portanto, do poder e autoridade universais; o Deus da Igreja ou da comunidade do Reino, com a qual ele se comprometeu para sempre; o Deus da História, que trabalha de acordo com um plano em direção à conclusão; o Deus do eschaton, que um dia fará novas todas as coisas.

Aqui não há espaço para o pessimismo, tampouco para a apatia. Há lugar apenas para a adoração, para a fé que permanece na expectativa e para a obediência prática em testemunho e serviço. Pois, uma vez que tenhamos visto a glória de nosso Deus e a grandeza de sua comissão, podemos apenas responder: “Não fui desobediente à visão celestial”.

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