terça-feira, 24 de julho de 2012

Ensinar pode te ajudar!




"Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser: colo que acolhe,  braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia,  desejo que sacia, amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa,  verdadeira, pura enquanto durar. 

Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."


[Cora Coralina]


segunda-feira, 23 de julho de 2012

A educação deve ser conduzida num nível tão pessoal quanto possível




Porque o enfoque do ministério educacional é o entendimento, de modo que uma resposta seja possível, os ambientes educacionais devem permitir interação, esclarecimento e exploração. Os ambientes devem ser planejados para permitir uma interação pessoal entre o professor e o aluno e para permitir questões, discussões e exploração de ideias.

Os ministérios educacionais devem evitar a abordagem ao aprendizado do tipo “sente-se e absorva”, pois isso faz com que as pessoas se sintam desencorajadas e funcionem passivamente no contexto educacional. Richard Baxter descobriu que seu povo poderia sentar-se para ouvir seus sermões por anos e mesmo assim não entender as verdades elementares da fé. Quando ele os ensinou em grupos pequenos é que conseguiu ter certeza que eles entendiam e progrediam para níveis mais profundos de aprendizado.

A natureza do aprendizado necessário para o crescimento é altamente pessoal. As pessoas devem se comprometer individualmente com a verdade e examinar sua vida à luz da verdade. Assim como nosso Senhor falou com Nicodemos pessoalmente, assim nós devemos estar disponíveis para ajudar as pessoas a pensar sobre os assuntos no nível pessoal. Isso não quer dizer que devemos instruir as pessoas individualmente, mas significa que grupos menores e mais pessoais são preferíveis a grupos maiores.   […]   A possibilidade de moldar uma vida é maior numa classe pequena do que numa grande. Qualquer professor que é sensível a um ensino eficaz entende esse princípio.

Fonte: DOWNS, Perry G. Ensino e Crescimento - uma introdução à educação cristã.  São Paulo: Cultura Cristã, 2001, pg. 167


quarta-feira, 4 de julho de 2012

A religião alimenta a mente; a espiritualidade, a alma; Jesus alimenta o espírito!!!


A religião não é apenas uma, são centenas. A espiritualidade é apenas uma. Jesus é tudo. “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6).

A religião é para os que dormem. A espiritualidade é para os que estão despertos. Jesus é para os que precisam. "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei." (Mateus 11:28)

A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados. A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior. Jesus é para os que querem fazer o bem. Nem sempre a voz interior está certa, porque ela clama para que façamos os desejos da carne. Temos que ouvir a Voz de Deus, que se encontra em Sua Palavra. "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (Jeremias 17:9)

A religião tem um conjunto de regras dogmáticas. A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo. Jesus te convida a amar o próximo como a ti mesmo. Tudo deve ser questionado e examinado à luz da Palavra de Deus, e não em relação ao que EU ACHO ou ao que outras pessoas acham. "O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor." (Romanos 13:10).

A religião ameaça e amedronta. A espiritualidade lhe dá Paz Interior. Jesus dá o amor e tira o medo. "No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor" (1 João 4:18)

A religião fala de pecado e de culpa. A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro". Jesus perdoa o pecado e remove a culpa. Enquanto a religião põe a culpa sobre as pessoas, Jesus leva sobre si nossos pecados, dores e enfermidades. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." (I João 1:9).

A religião reprime tudo, te faz falso. A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro! Jesus te faz feliz! "Feliz é a nação cujo Deus é o SENHOR." (Salmo 33:12)

A religião inventa. A espiritualidade descobre. Jesus ensina. "Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus." (Mateus 22:29)

A religião não indaga nem questiona. A espiritualidade questiona tudo. Jesus responde tudo. A religião é humana, é uma organização com regras. A espiritualidade é Divina, sem regras. Jesus nos dá a regra do amor. "Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis." (João 13:34)

A religião é causa de divisões. A espiritualidade é causa de União. Jesus é a União. "Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste." (João 17:21)

A religião lhe busca para que acredite. A espiritualidade você tem que buscá-la. Jesus lhe busca para salvar e você tem que buscá-lo para viver. "E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração." (Jeremias 29:13).

A religião segue os preceitos de um livro sagrado. A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros. Jesus não segue nenhum livro humano. Ele é o sagrado. Nós O seguimos. "Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida." (João 5:24)

A religião se alimenta do medo.A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé. Jesus é o alimento. "Eu sou o pão da vida." (João 6:48)

A religião faz viver no pensamento. A espiritualidade faz Viver na Consciência. Jesus nos faz viver na fé. "Mas o justo viverá da fé." (Romanos 1:17)

A religião se ocupa com fazer. A espiritualidade se ocupa com Ser. Jesus se ocupa com ambos. Temos que ser verdadeiros e praticar o amor. "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine." (I Corintios 13:1)

A religião alimenta o ego. A espiritualidade nos faz transcender. Jesus nos faz amar.

A religião nos faz renunciar ao mundo. A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele. Jesus amou ao mundo. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)

A religião é adoração. A espiritualidade é Meditação. Jesus é amor.

A religião sonha com a glória e com o paraíso. A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora. Jesus nos faz viver para o próximo e não para nossa própria glória. "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho." (Filipenses 1:21)

A religião vive no passado e no futuro. A espiritualidade vive no presente. Jesus vive eternamente. "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente." (Hebreus 13:8)

A religião enclausura nossa memória. A espiritualidade liberta nossa Consciência. Jesus é a verdadeira liberdade. "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres." (João 8:36)

A religião crê na vida eterna. A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna. Jesus nos dá a vida eterna. "Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:15)

A religião promete para depois da morte. A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida. Jesus nos dá ambos: vida agora e depois da morte. "Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância." (João 10:10)  


Fonte: BPT on line (www.brazilianpacifictimes.com)


domingo, 1 de julho de 2012

Como Estudar a Bíblia



Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria. ” (Colossenses 3.16)


A mão serve para demonstrar os meios pelos quais a Palavra de Deus pode penetrar e agir na vida cristã.

Os dedos das mãos podem representar canais pelos quais a Palavra de Deus pode fluir até nós. Vejamos o que cada dedo representa nesse processo de tornar a Palavra de Deus influente em nossa vida.

O dedo mínimo representa nossa capacidade de “ouvir a Palavra de Deus. “Portanto, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem vem por meio da pregação a respeito de Cristo. Romanos 10.17 – NTLH”. Ouvimos a Bíblia pregada nos sermões, discutidas nas classes de EBD e comentada nas conversas com irmãos. Tentemos agora segurar uma Bíblia apenas com o dedo mínimo. Impossível! Assim é quando apenas ouvimos as verdades da Bíblia. Mas se o polegar ajudar o mínimo conseguiremos segurá-la fracamente. Se juntarmos ao ouvir o meditar, podemos desfrutar em reter um pouquinho da Palavra do Senhor, mas é uma aquisição pequena e fraca, que se perde com a maior facilidade.

O dedo anular representa “ler”. Paulo aconselhou Timóteo “Até a minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino. (1 Timóteo 4.13)”. Deuteronômio 17.19 adverte aos que fossem feito rei de Israel para que lessem a Lei de Deus. De igual modo, quando lemos nossa Bíblia fielmente e com meditação, pensando nas suas verdades, podemos alcançar maior penetração dela em nossas vidas. Se segurarmos agora a Bíblia entre o polegar, mínimo e o anular, conseguimos maior firmeza. Mas, ainda não é difícil tirá-la de nossa mão. Ler e ouvir somente não nos dá conhecimento sólido da Palavra do Senhor.

O dedo médio representa o “estudo” da Palavra de Deus. “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (II Timóteo 2.15)”, “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. II Timóteo 3.16.17”. Há agora uma maior firmeza ao segurarmos a Bíblia, quando usamos os quatros dedos: mínimo, anular, médio conjugados como polegar. Ouvido, lendo e estudando com meditação a Palavra de Deus vamos alcançar um bom conhecimento de suas preciosas verdades para aplicá-las ao nosso viver de cada dia.

Podemos ainda conseguir maior compreensão da Palavra do nosso Deus. Há ainda outro método a usar, representado pelo indicador, o dedo mais ativo de nossa mão. É a “memorização”, uma das maneiras mais eficazes de se conseguir rápido e firme conhecimento da Bíblia. A memorização de textos bíblicos nos fornece acesso imediato à Palavra de Deus no momento em que dela precisamos. Este método oferece-nos recursos para testemunho em qualquer lugar e a qualquer hora, e nos dá vitória sobre o pecado. “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra. Salmo 119.9” Somos desafiados a esconder em nosso coração a Palavra bendita do nosso Pai, isto é, a memorizá-la continuamente.

Nossa ilustração agora assume um significado real. Com todos os dedos operando juntos com o polegar, conseguimos domínio seguro da Bíblia. O dedo polegar representa a “meditação”. Ela é essencial, indispensável, inadiável. Em Josué 1.8 há uma advertência neste sentido “Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido.” Note também a promessa no Salmo 1:2,3 “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.” Ouvir, ler, estudar e decorar a Bíblia com meditação nos torna aptos a aplicá-la em nossa vida. Não é só um meio, mas todos os cinco juntos nos são ordenados e recomendados por Deus. Somente quando nos apropriar-nos da Palavra de Deus e deixarmos que ela penetre em nossos corações é que podemos viver uma vida coerente e vitoriosa na fé.