sábado, 28 de janeiro de 2012

Leia a Bíblia "contra" você!


por Jonathan Edwards

Sempre una a auto-reflexão com a leitura e o ouvir da Palavra de Deus. Quando você ler a Bíblia ou ouvir sermões, reflita e compare os seus caminhos com o que você leu ou ouviu. Pondere que harmonia ou desarmonia existe entre a Palavra e os seus caminhos. A Bíblia testifica contra todo tipo de pecado e tem direções para qualquer responsabilidade espiritual, como escreveu Paulo: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2Tm 3.16,17; ênfase acrescentada). Portanto, quando ler os mandamentos dados por Cristo e seus apóstolos, pergunte-se: Vivo de acordo com essas regras? Ou vivo de maneira contrária a elas?

Quando ler histórias da Bíblia sobre os pecados e sobre os culpados, faça uma auto-reflexão enquanto avança na leitura. Pergunte a si mesmo se é culpado de pecados semelhantes. Quando ler como Deus reprovou o pecado de outros e executou julgamentos por seus pecados, questione se você merece punição semelhante. Quando ler os exemplos de Cristo e dos santos, questione se você vive de maneira contrária aos seus exemplos. Quando ler sobre como Deus louvou e recompensou seu povo pelas suas virtudes e boas obras, pergunte se você merece a mesma bênção. Faça uso da Palavra como um espelho pelo qual você examina cuidadosamente a si mesmo — e seja um praticante da palavra (Tg 1.23-25).

Poucos são aqueles que fazem como deveriam! Enquanto o ministro testifica contra o pecado, a maioria está ocupada pensando em como os outros falham em estar à altura. Podem ouvir centenas de coisas em sermões que se aplicam adequadamente a eles; mas nunca pensam que o que pregador está falando lhes diz respeito. A mente deles está fixa em outras pessoas para quem a mensagem parece se encaixar, mas eles nunca julgam necessitar dessa pregação. 





terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A doutrina é a base da prática


Toda escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.
(2 Timóteo 3.16,17)

"É pela doutrina, ou ensino, que nos são reveladas as grandes realidades a respeito de Deus, de nosso relacionamento com Ele, de Cristo, do Espírito, da salvação, da graça e da glória. É pela doutrina (mediante o poder do Espírito) que os crentes são alimentados e edificados; e, quando há negligência na doutrina, forçosamente cessam o crescimento na graça e o testemunho eficaz. Como é triste, portanto, constatar que a doutrina atualmente está sendo depreciada como algo sem valor para a vida prática, quando, de fato, a doutrina é a própria base da vida prática. Há uma inseparável conexão entre o crer e a prática - 'Como imagina em sua alma, assim ele é' (Pv 23.7). A relação entre a verdade divina e o caráter cristão é de causa e efeito - 'E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará' (Jo 8.32). Ficamos livres da ignorância, dos preconceitos, do engano, das artimanhas de Satanás e do poder do mal; mas, se a verdade não é 'conhecida', então essa liberdade não existe na prática. Observe a ordem na passagem que iniciamos esse capítulo. Toda Escritura é útil, primeiro para o 'ensino'! A mesma ordem é observada em todas as epístolas, especialmente nos grandes tratados doutrinários do apóstolo Paulo. Lendo a epístola aos Romanos, podemos perceber que não há uma única admoestação nos primeiros cinco capítulos. Na epístola aos Efésios, não há qualquer exortação antes do quarto capítulo. A ordem de apresentação é: primeiro, a exposição de doutrinas; depois, admoestação ou exortação para que o ensino seja aplicado na vida diária.


A substituição da exposição doutrinária pela 'pregação prática', que atualmente lhe toma o lugar, é a causa fundamental de muitas das graves enfermidades que afligem a igreja de Deus. A razão por que há tão pouca profundidade, tão pouco entendimento, tão pouca apreensão das verdades fundamentais do cristianismo é que poucos crentes têm se firmado na fé, por não ouvirem a exposição das doutrinas da graça ou por não estudarem, pessoalmente, essas verdades bíblicas. Enquanto a alma não está firmada na doutrina da divina inspiração das Escrituras - sua inspiração plenária e verbal - não pode haver qualquer alicerce sólido em que fundamentar-se. Enquanto a alma ignora a doutrina da justificação, não pode haver qualquer segurança real e inteligente de sua aceitação no Amado. Enquanto a alma desconhece o ensino da Palavra a respeito da santificação, estará aberta para acolher todos os erros do perfeccionismo e outros ensinamentos errados. Assim poderíamos continuar, através de todas as doutrinas cristãs. É o ignorar a doutrina que tem tornado a igreja incompetente para fazer frente à crescente maré de infidelidade. O ignorar a doutrina é, em grande medida, o responsável pelo fato de milhares de cristãos professos serem cativados pelos numerosos 'ismos' dos nossos dias. Ter chegado a hora em que, em sua grande maioria, nossas igrejas 'não suportarão a sã doutrina' (2Tm 4.3) é razão por que elas estão se dispondo a acolherem doutrinas falsas. Naturalmente, é verdade que a doutrina, como todas as demais coisas que há nas Escrituras, pode ser estudada do ponto de vista meramente intelectual e frio; e que, quando assim examinados, o ensino e o estudo da doutrina devidamente acolhida, a doutrina estudada com um coração preparado, levará sempre a um mais profundo conhecimento de Deus e das insondáveis riquezas de Cristo."

Fonte:  PINK, A.W. Deus é Soberano, p. 155,156.



sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A qualidade de vida do professor é muito importante

Por: Perry G. Downs


Ao escolher professores para Educação Cristã, tanto o que eles conhecem quanto o como vivem suas vidas deve ser considerado. Pessoas mais jovens especialmente aprenderão por imitação, e a vida do professor deve ser digna de ser imitada. O professor deve modelar o que ele está ensinando.

A necessidade de ser modelo do que nós ensinamos pode ser terrível se nós estamos ensinando a perfeição. Se devemos sempre ser modelos de perfeição e de fé e maturidade, nenhum de nós é digno de ser considerado professor. Mas Deus tem nos chamado, não para sermos modelos de perfeição, mas de redenção. Nós devemos viver demonstrações, não de que somos bons, mas de como Deus é bom.

Nós devemos ser modelos do Evangelho, dos atos redentivos de Deus na humanidade pecadora. Ser um modelo de verdade significa ser um modelo do que é ser um pecador crescendo em Cristo. Nós somos, como Martinho Lutero ensinou, simul justus et pecatores, ao mesmo tempo justificados e pecadores. Nós somos modelos de como Deus toma pecadores, tais como nós mesmos, e pela sua graça nos torna santos.

A qualidade de vida desejada no professor é a autenticidade e fé verdadeira. Se as pessoas são autênticas, deixando que os alunos vejam o processo de redenção acontecer nelas, e se sua fé é real, elas tem as qualidades de bons professores.



Disponibilizar oportunidades para observar a vida do professor

Os professores devem querer arriscar a vulnerabilidade de permitir que os alunos vejam-nos como eles realmente são. Se o processo de redenção é para ser modelado, os professores devem ser suficientemente abertos para permitir que o processo seja visto. Os professores que são extremamente reservados, pessoas fechadas, não compartilham com seus alunos. Eles ensinam o “conteúdo”, mas não se dão.

O ensino que é verdadeiramente cristão precede de um coração que ama Deus e o aluno. Parte do amor aos alunos é estar aberto para compartilhar de si mesmo com eles. De fato, eu creio que não há um real dom de amor sem a autodoação. Os professores devem estar desejosos de compartilhar sua vida com os alunos.

Os professores podem compartilhar suas ideias e julgamentos em lugar de somente compartilhar suas ideias e julgamentos. Eles devem também estar desejosos de compartilhar seus sentimentos, porque é no nível do sentimento que quem nós realmente somos é compartilhado. É no nível dos sentimentos que nós somos mais vulneráveis, mas é também nesse nível que estamos sendo mais honestos.

É assustador compartilhar nossos sentimentos com outros, porque isso nos torna mais vulneráveis. É como tirar as roupas em público. Ainda que nos vistamos novamente, todos se lembrarão de como somos somente com as roupas de baixo!

No meu ensino na Trinity, frequentemente compartilho com minhas classes no nível sentimental. Eu lhes digo como me sinto sendo um professor de seminário, ou um pai adotivo, ou um escritor. Isso é mais profundo do que aquilo que eu penso sobre essas coisas porque quando compartilho meus sentimentos, eu compartilho quem realmente eu sou. Mas é também nesse nível que a obra de Deus pode ser vista mais claramente.

É desconcertante admitir que às vezes eu sinto medo de ensinar, ou me sinto frustrado com meu papel de pai adotivo ou inseguro como escritor. Mas ao dizer para minha classe quem eu realmente sou, estou deixando-os ver quem Deus escolheu para usar.  Eles descobrem que eu não sou perfeito, mas um pecador tentando fazer a obra de Deus. Tais confissões são difíceis de fazer, mas necessárias se eu quero ser autentico.

Alem de falar de suas vidas os professores devem também deixar que os alunos vejam-nos na vida real. O relacionamento com os nossos alunos significa tê-los em nossos lares, levá-los conosco quando ministramos e deixar que eles nos vejam em ambientes não-restritos da educação formal. Parte da tarefa de modelar a verdade significa deixar a verdade ser vista à medida que ela está sendo trabalhada na arena de nossa vida. Requer que os alunos vejam seus professores nas situações da vida real.


Fornecer uma exposição a uma variedade de modelos


Porque as pessoas aprendem tanto pelo exemplo como por modelos simbólicos, ambos os tipos devem ser usados na Educação Cristã. Além do professor, do líder jovem, do pastor e do pai, os modelos simbólicos devem também ser usados. Há um lugar para as biografias cristãs, tanto em livros, filmes e peças, para ajudar as pessoas a verem exemplos de uma vida cristã autêntica. Os exemplos de homens e mulheres de fé vivendo suas crenças numa variedade de contextos de vida podem fazer muito bem para ensinar outros sobre a vida cristã.

Além das biografias, palestrantes que tem um testemunho cristão claro servem bem para inspirar especialmente os adolescentes a uma vida cristã. Figuras cristãs do esporte podem influenciar particularmente os adolescentes a verem como é a vida cristã real. Exposição consciente a modelos de vida cristã é um bom uso do poder da teoria do aprendizado social.


Enfatizar relacionamentos no contexto educacional

As pessoas imitarão mais aqueles com quem se relacionam. A educação que é poderosa enfatiza tanto o conteúdo quanto o relacionamento. Os professores devem amar seus alunos e entrar em relacionamento com eles. Por meio do poder do relacionamento, os alunos imitarão seus professores. Paulo poderia incitar a igreja de Corinto a imitá-lo porque ele tinha um relacionamento com eles. Ao escrever a segunda carta o relacionamento não estava bom, mas mesmo assim ele apela ao exemplo que ele tinha sido no meio deles.

Se a imitação deve acontecer, deve ser precedida de um relacionamento. Se os alunos sabem que são amados pelo seu professor, eles naturalmente o imitarão. Mas os alunos não imitarão aqueles de quem eles não gostam. Portanto, um relacionamento é a base para uma socialização eficaz. Como cristãos, nossa base relacional é nosso amor por Deus e nosso amor por seu povo.

Fonte: www.aecep.org.br


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Ensinar exige aprendizado

"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades  para a sua produção ou a sua construção"

[...] Percebe-se , assim, a importância do papel do educador, o mérito da paz com que viva a certeza de que faz parte de sua tarefa docente não apenas ensinar os conteúdos, mas também ensinar a pensar certo. Daí a impossibilidade de vir a tornar-se um professor crítico se, mecanicamente memorizador, é muito mais um repetidor cadenciado de frases e de ideias inertes do que um desafiador. O intelectual memorizador, que lê horas a fio, domesticando-se ao texto, temeroso de arriscar-se, fala de suas leituras quase como se estivesse recitando-as de memória – não percebe, quando realmente existe, nenhuma relação entre o que leu e o que vem ocorrendo no seu país, na sua cidade, no seu bairro. Repete o lido com precisão mas raramente ensaia algo pessoal. Fala bonito de dialética mas pensa mecanicistamente. Pensa errado. É como se os livros todos a cuja leitura dedica tempo farto nada devessem ter com a realidade de seu mundo. A realidade com que eles têm que ver é a realidade idealizada de uma escola que vai virando cada vez mais um dado aí, desconectado do concreto.

Não se lê criticamente, como se fazê-lo fosse a mesma coisa que comprar mercadoria por atacado. Ler vinte livros, trinta livros. A leitura verdadeira me compromete de imediato com o texto que a mim se dá e a que me dou e de cuja compreensão fundamental me vou tornando também sujeito. Ao ler não me acho no puro encalço da inteligência do texto como se fosse ela produção apenas de seu autor ou de sua autora. Esta forma viciada de ler não tem nada que ver, por isso mesmo, com o pensar certo e com o ensinar certo.

Só, na verdade, quem pensa certo, mesmo que, às vezes, pense errado, é quem pode ensinar a pensar certo. E uma das condições necessárias a pensar certo é não estarmos demasiado certos de nossas certezas. Por isso é que o pensar certo, ao lado sempre da pureza e necessariamente distante do puritanismo, rigorosamente ético e gerador de boniteza, me parece inconciliável com a desvergonha da arrogância de quem se acha cheia ou cheio de si mesmo.

O professor que pensa certo deixa transparecer aos educandos que uma das bonitezas de nossa maneira de estar no mundo, como seres históricos, é a capacidade de, intervindo no mundo, conhecer o mundo. Mas, históricos como nós, o nosso conhecimento do mundo tem historicidade. Ao ser produzido, o conhecimento novo supera outro que antes foi novo e se fez velho e se “dispõe” a ser ultrapassado por outro amanhã. Daí que seja tão fundamental conhecer o conhecimento existente quanto saber que estamos abertos e aptos à produção do conhecimento ainda não existente. Ensinar, aprender e pesquisar lidam com esses dois momentos do ciclo gnosiológico: o em que se ensina e se aprende o conhecimento já existente e o em que se trabalha a produção do conhecimento ainda não existente.  A “dodiscência” – a docência-discência – e a pesquisa, indicotomizáveis, são assim práticas requeridas por esses momentos do ciclo gnosiológico.


FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Paz e Terra: São Paulo, 2011, pgs. 28-30.

domingo, 15 de janeiro de 2012

A maior autoridade


As Escrituras são reconhecidas pelo Cristianismo como única regra de fé e prática. A maior autoridade no céu e na terra, o Senhor Jesus Cristo, chamou as Escrituras de "a Palavra de Deus" (Mc 7.13). Elas são a revelação de Deus ou oráculos divinos "porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus" (Rm 3.2 – Versão Almeida Atualizada). São infalíveis e inerrantes: "Buscai no livro do SENHOR e lede; nenhuma dessas coisas falhará, nem uma nem outra faltará; porque a sua própria boca o ordenou, e o seu espírito mesmo as ajuntará" (Is 34.16).

Durante esses vinte séculos de Cristianismo a Bíblia foi sub-metida às mais variadas investigações críticas, e mesmo assim, permanecem sua inspiração, autoridade e autenticidade. O homem não está autorizado a julgar a Bíblia. É ela que julga o homem. O homem tem a liberdade de examinar e investigar as Escrituras o quanto quiser, quantos não acharam a Jesus e se converteram à fé cristã através dessas buscas? É, porém, insensatez o homem querer julgá-la, pois o ser humano é por natureza falho, imperfeito e limitado; então, nenhum homem, igreja ou sistema religioso está autorizado ou apto para julgá-las. A revelação divina se encerrou em Jesus:"Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho" (Hb 1.1). Não existe outra revelação para nortear a vida humana além da Bíblia.

Esequias Soares
In: Manual de Apologética, CPAD.

Fonte: Cinco Solas


Ensinar é uma questão de estimular o equilíbrio


Admitindo-se os processos de assimilação e acomodação, nós podemos desenvolver uma abordagem para um ensino eficaz. Um ensino eficaz começa ao se ativar as estruturas cognitivas existentes pela introdução de conceitos familiares. Começar com o que é conhecido cativa a mente e fornece uma estrutura para o que virá a seguir.

Segundo, o professor deve introduzir novos conceitos ou fatos que as estruturas cognitivas existentes não podem acomodar. Essa interrupção do equilíbrio cognitivo pode causar um certo grau de desconforto, mas é necessário para o processo de aprendizado. O pequeno nível de ansiedade gerado com o desequilíbrio fornece a “energia” necessária para o aprendizado.

Alunos que foram incomodados com uma aula conhecem bem o sentimento de não estar equilibrado. Há um desconforto que pode ser útil para o aprendizado, não permitindo que a pessoa descanse até que a questão esteja resolvida. Mas quando o desequilíbrio se torna muito severo, funciona como um dano ao aprendizado. O estudante que diz “eu não quero pensar sobre isso” está dizendo “eu não quero ser desequilibrado”. O professor sábio é sensível ao nível correto de desconforto apropriado para um aprendizado eficaz.

Terceiro, o professor ajuda o aluno a criar novas estruturas  cognitivas que podem assimilar as novas ideias. Ensinar é uma questão de ajudar as pessoas a pensar de maneiras mais adequadas sobre o assunto em questão.

As parábolas de Jesus serviram a esse propósito. Ele começava falando sobre um conceito familiar, apresentava uma nova ideia que rompia com as categorias religiosas de sua audiência, e então resolvia o conflito ao sugerir melhores formas de pensar sobre o reino de Deus. Da mesma forma, ensinar é uma questão de apresentar novas informações ou novos conceitos e ajudar os alunos a reestruturarem o pensamento para incluir a nova informação de maneira responsável.

Fonte:
DOWNS, Perry G. Introdução à Educação Cristã. São Paulo: Cultura Cristã, pgs. 109-110 


sábado, 14 de janeiro de 2012

Só conhecimento não basta! - por Jonathan Edwards

“Eu te conhecia só de ouvir falar, mas agora os meus olhos te vêem.” (Jó 42.5)


"[...] Deve ser entendido que, quando a Bíblia fala sobre crer que Jesus é o Filho de Deus, como uma prova da graça de Deus no coração, a Bíblia tenciona dizer não um mero concordar com a verdade, mas outro tipo de crença. "Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido". (1 João 5:1) Este outro tipo de conhecimento é chamado "a fé dos eleitos de Deus, e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade". (Tito 1:1) Há um acreditar espiritual na verdade, o que será explicado mais tarde [...]" (Jonathan Edwards, 1703 - 1758)




Fonte: http://www.jonathanedwards.com.br


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

ALFABETOS BÍBLICOS – I

Homens do Antigo Testamento

A – O maior dos patriarcas.
B – O filho caçula de Jacó.
C – O primeiro assassino.
D – Um homem que foi atirado na cova dos leões.
E – O profeta que foi alimentado pelos corvos no deserto.
F – Comandante do exército de Abimeleque.
G – Um moço corajoso que atacou o inimigo com 300 companheiro apenas.
H – Um dos profetas menores.
I – Um filho quase sacrificado pelo pai.
J – Um moço israelita que quase chegou a ser governador do Egito.
L – O sogro de Jacó e pai de Lia e Raquel.
M – O homem que recebeu os dez mandamentos.
N – O homem que construiu a arca.
O – Um dos profetas menores.
P – O capitão egípcio a quem José foi vendido.
Q – O pai do primeiro rei de Israel.
R – O filho de Salomão que o sucedeu no trono.
S – O homem de maior força física na Bíblia.
T – O primeiro artífice em bronze e ferro.
U – Um rei de Judá que ficou leproso como castigo de Deus.
V – O pai de um dos espias mandados a Canaã por Moisés.
Z – O último rei de Judá levado cativo para a Babilônia.



A
Abraão (Gn 12:1,2)
M
Moisés
B
Benjamim (Gn 35:18)
N
Noé (Gn 6:14)
C
Caim (Gn 4:8)
O
Obadias
D
Daniel (Dn 6:16)
P
Potifar (Gn 39:1)
E
Elias (1 Rs 17:6)
Q
Quis, pai de Saul (1 Sm 9:3)
F
Ficol (Gn 21:22)
R
Roboão (1 Rs 11:43)
G
Gideão (Jz 7:7)
S
Sansão (Jz 16:6)
H
Habacuque
T
Tubalcain (Gn 4:22)
I
Isaque (Gn 21:12)
U
Uzias (2 Cr 26:19,20)
J
José (Gn 41:41)
V
Vofsi (Nm 13:14)
L
Labão (Gn 29:16,28)
Z
Zedequias (2 Rs 25:7)



quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Como interpretar a Bíblia - Paul Washer




A Bíblia é um livro espiritual que deve ser interpretado através da iluminação do Espírito Santo, mas, ao mesmo tempo, a Bíblia é um livro, e a única correta interpretação é aquela que concorda com sua gramática – o que está escrito. Por esta razão é importante que nós estejamos familiarizados com as regras ou princípios da interpretação. A ciência da Hermenêutica é o estudo desses princípios.

Hermenêutica é um assunto sério. A nossa interpretação da Bíblia irá determinar nossas crenças e essas crenças determinarão como pensamos e agimos

A seguir, estão 13 princípios que nós devemos seguir quando interpretamos a Bíblia:


1. A Bíblia é a autoridade absoluta. É impossível interpretar a Bíblia corretamente sem a convicção de que toda a Bíblia é a Palavra de Deus. Nós não temos o direito de rejeitar certas partes da Bíblia porque elas se opõem às nossas tradições, opiniões, ou estilos de vida.

2. O Espírito Santo é o melhor professor da Bíblia. O Senhor Jesus disse que enviaria o Espírito Santo para guiar a Igreja em toda a verdade (João 14:26; 16:13) e sem Sua iluminação é impossível entender a Bíblia (I Coríntios 2:14). Isso não significa que em “nome do Espírito Santo” temos o direito de desviar do que está escrito na Palavra ou acrescentar algo a ela. Apenas o que está escrito na Bíblia pode ser afirmado como doutrina. Nossos sentimentos e emoções têm pouco valor na formulação de uma fé bíblica.

3. A própria Bíblia é o seu melhor comentário. Quando nós não podemos entender a interpretação de uma parte da Bíblia ou queremos alargar nossa compreensão dela, nós devemos buscar explicações em outras referências Bíblicas.

4. A Bíblia não se contradiz: Portanto sempre deve haver harmonia em nossas interpretações de textos diferentes. Se nossa interpretação de um texto contradiz a interpretação de outro, então estamos errados.

5. Textos incertos [difíceis] devem ser interpretados através de textos claros [fáceis]. Aqueles textos que a interpretação não é muito clara devem ser interpretado à luz dos textos, que podem ser entendidos claramente.

6. A gramática determina a Interpretação. O texto ou verso que estamos estudando tem somente uma interpretação correta e é aquela na qual está de acordo com a gramática (o que está escrito). Mesmo se o texto possa ter várias aplicações, ele tem apenas uma interpretação correta e é aquela que está de acordo com o que está escrito.

7. O contexto é importante. A Bíblia é como um quebra-cabeça no qual é impossível interpretar somente uma peça sem um entendimento geral de todas as outras. Cada palavra deve ser interpretada no contexto da frase, cada frase no contexto do parágrafo, cada parágrafo no contexto do livro e cada livro no contexto da Bíblia inteira.

8. As palavras são importantes. Deus escolheu palavras para nos comunicar Sua palavra. Portanto é importante determinar o significado de cada palavra.

9. A interpretação simples é normalmente a melhor. A Bíblia não foi escrita para teólogos ou místicos, mas para o homem comum. Apesar de haver alegorias, metáforas e símbolos na Bíblia, devemos buscar a mais simples interpretação.

10 O Velho Testamento deve ser interpretado à luz do Novo. Para o Cristão, o Novo Testamento determina a aplicação do Velho Testamento em sua vida. Um bom exemplo é a doutrina do Espírito Santo. No Velho Testamento, Ele poderia ser retirado dos crentes (Sl. 51:11), mas no Novo, ele permanece eternamente com ele (João 14:16-17).

11. A interpretação não deve ir além da revelação das Escrituras. O que a Bíblia não explica nós devemos aceitar como um mistério. Se formos além “do que está escrito” corremos perigo de formar falsa doutrina.

12. O Objetivo é a exegese. A palavra exegese vem do verbo Grego exegeisthai [ ex=fora/ hegeisthai=conduzir ou guiar ]. Quando interpretamos as Escrituras devemos extrair o verdadeiro sentido do texto e a todo custo devemos evitar ler textos a qual eu acho que ele pode significar. Devemos evitar interpretar a Bíblia de acordo com nossas próprias presunções ou ideias preconcebidas. Nossas presunções são como óculos coloridos que destorcem nossa visão das Escrituras. Devemos nos esforçar para retirar nossos óculos e ver o texto como ele é. Esse é o maior trabalho do estudante da Bíblia.

13. Nossa interpretação pessoal deve ser comparada com a da Igreja. Nos últimos 2000 anos, teólogos dedicados, pastores e outros Cristãos estudaram as Escrituras. Devemos comparar nossas descobertas com a deles. Se nossa interpretação não é encontrada entre os dedicados Cristãos da história, possivelmente estamos errados. Não deveria haver “novas descobertas” na doutrina Cristã. Judas refere à fé Cristã com aquele que foi “de uma vez por todas” entregue aos santos (Judas 1:3). [1]

[1] n.t.: com isso Paul Washer não está dizendo que a tradição possui autoridade igual ou superior ao das Escrituras.

Concordamos com a Declaração de Cambridge que diz:

“Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado. Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.”

O que Paul Washer quer dizer é que Deus deu à Igreja mestres fiéis as Escrituras e que devemos nos atentar ao seus ensinos. Contudo, em último quesito, todo ensino deve ser fundamentado sobre as Escrituras e não sobre a autoridade de qualquer pessoa. E da mesma forma, somente as Escrituras devem ser usadas para convencer o crente das doutrinas bíblicas e não “fulano disse”.



quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Saber ler

Manter um disciplinado programa de leitura e estudo é essencial àquele que ensina. Ler é vital para a aprendizagem do ser humano, pois é através da leitura que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a capacidade de interpretação. O professor precisa ler, e ler muito para adquirir conteúdo. Assim, compartilho o texto abaixo sobre a prática de ler, para reflexão.

 

Saber ler

Vamos falar de livros. Melhor, de leituras. E começo com uma afirmação que não requer provas: não basta ler, tem que saber ler. 

Em certo sentido, há só uma maneira de aprender a ler: e é lendo. Da  mesma forma quando se trata de aprender a caminhar ou a nadar. Mas isso não exclui que alguém possa aprender algo da experiência dos outros. Limito-me a três conceitos práticos.


1. RECONHEÇA A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

Não me refiro à leitura de textos de estudo ou livros de consulta aos quais você recorre em busca de informação para passar num exame ou sair de um apuro relacionado à sua profissão. Refiro-me a outro tipo de leitura: a que se faz por escolha, não por obrigação; essa da qual se poderia prescindir se não se sentisse impulsionado a ela pela fome de Verdade, Amor e Beleza.

Pedir que hoje se reconheça o valor deste tipo de leitura ao qual faço referência não é pedir pouco. Como destacou Jean Daniélou, a civilização técnica habituou o espírito a modos de agir nos quais primam valores como a verdade. Neste ambiente, é completamente compreensível que, para muitos, a leitura seja classificada entre as coisas que não servem para nada ou pelo menos entre as coisas para as quais "não há tempo". Julgada de um ponto de vista utilitarista, é algo que deve ceder lugar às mil e uma ocupações "urgentes" que demandam nossa atenção.

E o que dizer da maneira como o sistema vigente, na grande maioria das universidades, fomenta a formação desses "bárbaros civilizados" (a expressão é de Ortega y Gasset) que são a maioria de nossos profissionais. Se a universidade é concebida como a agência que outorga títulos "oficiais" na base da memorização das anotações do professor ou da habilidade para copiar a matéria, mal se pode esperar que delas saiam gente para quem a leitura seja uma necessidade vital.

Quando sua luta implacável contra o presidente García Moreno o levou ao exílio de seis anos em Ipialos (Colômbia), Juan Montalvo não se queixou de nada tanto quanto de ter que viver sem livros: "Sem livros, senhores, sem livros! Se têm entranhas, derretam em lágrimas". Os livros para ele eram uma necessidade vital.

Também deveriam sê-lo para o cristão universitário, ainda que talvez por razões diferentes. Onde, senão a eles, pode-se ir se se deseja alcançar uma integração entre sua fé e o conhecimento humano, ou uma perspectiva histórica, ou uma compreensão da natureza do homem do ponto de vista da cultura contemporânea. Máximo Gorki considerava o livro como "uma realidade viva e próxima... menos uma 'coisa' que todas as outras coisas criadas ou a ser criada pelo homem". E o cristianismo tem que aprender a apreciar o potencial que há no diálogo com os livros para a formação de uma mente tão atenta ao Deus da criação como ao Deus da revelação.

Atrevo-me a dizer que sem a leitura de bons livros não existe a possibilidade de um cristão firme, um cristianismo que enfrente as forças de desumanização do homem na sociedade moderna.

2. SELECIONE BEM OS SEUS LIVROS

Poderíamos dizer que a boa leitura começa antes mesmo do ato de ler, já que começa com a seleção dos melhores livros. E quanto mais rápido aprendemos esta lição, tanto melhor. Ao iniciar minhas andanças pelo amplo mundo dos livros, cometi o erro de ler qualquer livro que caía em minhas mãos — Quem me devolverá as horas que passei lendo absurdos?! Hoje dificilmente leio um livro do qual não esteja seguro de antemão que vale a pena lê-lo. Saber ler é, em primeiro lugar, saber selecionar o que se lê.

É óbvio que não se pode ler tudo o que se publica: mesmo se contássemos com os meios econômicos necessários, de qualquer maneira faltaria-nos o tempo.

Menos óbvio, entretanto, é que nem tudo o que se publica vale a pena ser lido. Com os livros acontece o mesmo que com as pessoas: as aparências enganam. Como alguém já disse: "Em muitos livros acontece como nos caixões: o melhor que têm são as tampas". Pelo menos entre editores evangélicos há os que pensam que o mais importante em um livro é a diagramação e o título. Isso explica a quantidade de "lixo" traduzido do inglês, lindamente apresentado, que se vende nas livrarias evangélicas ao longo do continente. Sobram os exemplos!

O problema é como selecionar. Permito-me fazer as seguintes sugestões a respeito.

● Quando se sentir atraído por um livro, não se deixe enganar pelas aparências. Nunca compre livros pelo título (Quantos livros levam títulos que não têm nada a ver com o conteúdo?). Estude o sumário, folheie o livro e leia um ou outro parágrafo para comprovar se seu interesse inicial se justifica.

● Leia com cuidado as resenhas bibliográficas que aparecem em revistas (por exemplo as de Missão). Busque assessoria pastoral de gente que merece sua confiança. Anote as recomendações de livros que os próprios escritores incluem nos seus. Elabore uma lista de livros que te interessariam ler, dando prioridade para aqueles que tenham recebido comentários mais favoráveis. Uma lista assim pode te livrar de cair na armadilha de se apaixonar por um livro à primeira vista porque você gostou da capa ou do título.

Já que você não pode ler tudo o que se publica, nem sequer se você se limitar ao seu campo de interesse, trate de ler exclusivamente O MELHOR do muito que se publica. Por si só isso já é uma grande tarefa!

3. ESTUDE OS SEUS MELHORES LIVROS

É necessário reconhecer que, no final das contas, só se comprova quão bom é realmente um livro quando ele foi lido de cabo a rabo. O sobrevoo prévio pode evitar que desperdicemos tempo e dinheiro com os livros que não merecem nem um nem outro. Mas para aproveitar ao máximo a leitura, não basta ler os melhores livros: é necessário estudá-los, os que, de todos os livros que lemos, julguemos excepcionais. Dou duas razões:

● A memória humana, mesmo nos mais dotados, é sumamente frágil. Por isso, facilmente esquecemos o que lemos, ao menos que se suplemente a leitura inicial (geralmente rápida) com uma segunda leitura mais detida, e inclusive com a redação de um resumo das ideias básicas do autor. Um biógrafo de Abraham Lincoln conta que ao ler seu próprio livro depois de dez anos se surpreendeu do pouco que se lembrava de Lincoln. Se isto acontece com o autor, quanto mais é de se esperar que aconteça com o leitor. Saber ler implica estudar e vez por outra reler os melhores livros.

● É melhor assimilar poucos livros do que ler muitos. Francis Bacon me deu este valioso conselho há alguns anos: "Alguns livros são para provar, outros para engolir, e uns poucos para mastigar e digerir. Em outras palavras, alguns livros se devem ler apenas parcialmente; outros devem ser lidos, mas não com muita atenção, e apenas uns poucos devem ser lidos inteiramente e com toda a diligência e atenção". Devo muito a esse conselho.

Não basta ler: tem que saber ler. E a boa leitura é um instrumento poderoso na formação de uma mente cristã. Depois de tudo, "crer é também pensar".

Por René Padilla
Fonte:  http://www.novosdialogos.com/artigo.asp?id=739



sábado, 7 de janeiro de 2012

UMA LIÇÃO DE MATEMÁTICA


O exercício a seguir constitui um ótimo recurso que poderá ser utilizado para interação entre os alunos, além de contribuir para aquisição de conhecimento.

1.       Quantos livros há na Bíblia?
2.       Quantos livros há no Novo Testamento?
3.       Quantos livros há no Antigo Testamento?
4.       Quantos livros são os da Lei?
5.       Quantos são os profetas maiores?
6.       Quantos são os profetas menores?
7.       Quantos livros históricos há no Antigo Testamento?
8.       Quantas epístolas escreveu Paulo?
9.       Quantas são as epístolas?
10.   Quantos são os evangelhos?
11.   Quantos são os livros proféticos do Novo Testamento?
12.   Quantos livros há na Bíblia com um só capítulo?
13.   Quantos destes estão no Novo Testamento?
14.   Quantos filhos tinha Jacó?
15.   Quantas tribos havia entre os israelitas?
16.   Quantos filhos tinha Abraão?
17.   Quantos filhos tinha Noé?
18.   Quantos anos os israelitas peregrinaram pelo deserto?
19.   Quantos mandamentos há na lei de Deus?
20.   Quantas pragas foram mandadas sobre o Egito?
21.   Quantos anos tinha Jesus quando discutiu no templo?
22.   Quantos anos tinha Jesus quando foi batizado?
23.   Quantos anos tinha Jesus quando foi crucificado?
24.   Quantos dias esteve Jesus na sepultura?
25.   Quantos dias decorreram entre a Ressurreição e a Ascenção?
26.   Quantos dias entre a Ressurreição e a descida do Espírito Santo?
27.   Quantos dias os israelitas circundaram as muralhas de Jericó antes de elas caírem?
28.   Quantos companheiros levou Gideão contra os midianitas?
29.   Qual o maior número de pessoas convertidas de uma só vez?
30.   Em que época aproximadamente viveu Abraão?

1) 66
6) 12
11) 1
16) 2
21) 12
26) 50
2) 27
7) 12
12) 5
17) 3
22) 30
27) 7
3) 39
8) 13 (não se inclui Hebreus)
13) 4
18) 40
23) 33
28) 300
4) 5
9) 7
14) 12
19) 10
24) 3 (partes de 3)
29)quase 3000 (At 2:41)
5) 5
10) 4
15) 12
20) 10
25) 40
30) 2000 a.C.

Fonte:
LONG, Eula Kennedy. Exercícios Bíblicos. Imprensa Metodista: 1986, 12.ed.