sexta-feira, 15 de março de 2013

O pecado é uma escolha


O que a natureza humana tem que a faz sujeita à tentação e vulnerável ao pecado? Adão e Eva foram criados sem pecado e sem a necessidade de pecar. No entanto, algumas características permitiram que o pecado entrassem em suas vidas (Gn 3:6-7). Quais foram essas características?

As Escrituras nos oferecem duas respostas. No caso de Eva, a escolha de acreditar em uma mentira foi a porta de entrada do pecado em sua vida (Gn 3.13; 2Co 11.3; 1 Tm 2.14). Adão, por sua vez, optou por ignorar a ordem de Deus (Gn 3.17).

Essas duas escolhas – enganar a si mesmo e fazer a vontade própria prevalecer – são dois lados de uma mesma moeda. Ambos atuam como complicadores da realidade, permitindo que o pecado até hoje continue a criar raízes e a gerar seu fruto mortal em nós, até o momento em que Cristo entre em nossa vida e destrua os vínculos com o mal, dando-nos poderes para resistir a ele.

A tentação é o apelo que o pecado faz aos nossos desejos e às nossas necessidades básicas quando precisam ser satisfeitos, usando para isso meios impróprios e perversos. Isso também pode ser definido como engano a si próprio, porque desta forma criamos maneiras de justificar-nos diante da ilusão da satisfação, mesmo sabendo intimamente que a atitude errada será tomada e gerará dor e morte, em vez de prazer e vida para a nossa alma.

Por esta razão, as Escrituras frequentemente falam quem este tipo de cegueira é exercido como um ato de vontade própria, com o qual optamos pela rebeldia e pela ilusão. Mas, quando Cristo entra em nossa vida, Ele regenera nosso coração e liberta-nos, para fazermos a escolha correta e verdadeira (1Co 6:9-11; Tg 1:26-27; 1 Jo 3:7-9).


Fonte: RADMACHER, Earl D; ALLEN, Ronald B; HOUSE, H. Wayne. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento: A Palavra de Deus ao alcance de todos. Rio de Janeiro: Central Gospel, 2010. 1418 p.

0 comentários:

Postar um comentário