quarta-feira, 28 de março de 2012

Cristo é o centro e o coração da Bíblia


O Antigo Testamento descreve uma nação.

O Novo Testamento descreve um HOMEM.

A nação foi estabelecida e nutrida por Deus para que desse aquele Homem ao mundo.

O próprio Deus tornou-se homem para dar ao gênero humano uma ideia concreta, definida e palpável do que seja a Pessoa que dever ter em mente quando pensamos em Deus. Deus é tal qual Jesus. Jesus era Deus encarnado, em forma humana.

Seu aparecimento na terra é ao acontecimento central de toda a história. O Antigo Testamento fornece o cenário para esse aparecimento. O Novo Testamento descreve-o.

Como homem, Jesus viveu a vida mais peculiarmente bela que já se conheceu. Ele foi o homem mais bondoso, mais terno, mais gentil, mais paciente, mais compassivo que já existiu. Amava pessoas. Detestava vê-las aflitas. Gostava de perdoar. Deleitava-se em ajudar. Operava milagres estupendos para alimentar gente faminta. Aliviando os que sofriam, esquecia-se de comer. Multidões cansadas, vencidas pelas dores, de coração aflito, vinham a Ele e encontravam cura e alívio. Dele, e de mais ninguém foi dito que se todas as suas obras de bondade fossem registradas o mundo não poderia conter os livros. Jesus foi este tipo de homem. E Deus é este tipo de pessoa.

Depois: Ele morreu numa cruz, para tirar o pecado do mundo, para tornar-se o Redentor e Salvador do homem.

Depois ainda: ressurgiu dos mortos e agora vive. Não é apenas uma personalidade histórica, porém, uma pessoa viva. Ele é o fato mais importante da História e a força mais vital do mundo de hoje.

Toda Bíblia se desenvolve ao redor desta bela história de Cristo e da sua promessa de vida eterna, feita a quantos o aceitam. A Bíblia foi escrita somente para que o homem creia, e entenda, e conheça, e ame, e siga a CRISTO.

Cristo, centro e âmago da Bíblia, centro e âmago da História, é o centro e o âmago de nossas vidas. Nosso destino eterno está em suas mãos. De aceitá-lo ou rejeitá-lo depende, para cada um de nós, a glória eterna ou a ruína eterna, o céu ou o inferno; ou um, ou outro.

A mais importante decisão que alguém possa ser chamado a tomar é a atitude de resolver, em seu coração, uma vez para sempre, a questão de sua atitude para com Cristo. Disso depende tudo.

É uma coisa gloriosa ser crente, o mais elevado privilégio da raça humana. Aceitar a Cristo como Salvador, Senhor e Mestre, porfiar sincera e devotamente por segui-lo no caminho da vida que ele ensinou, é, certa e decididamente, o modo mais razoável e mais satisfatório de vida. Isso significa paz, paz de espírito, contentamento de coração, perdão, felicidade, esperança, vida, vida aqui e agora, vida abundante, VIDA QUE NUNCA FINDARÁ.

Como pode alguém ser tão cego e insensato, ao ponto de prosseguir pela vida a fora e encarar a morte sem a esperança cristã? Fora de Cristo, que é que existe, que é que pode existir, seja quanto a este mundo, seja quanto ao outro, para que valha a pena viver? Todos havemos de morrer. Para que dissimular, com risos, este fato? Vê-se que convém a todo ser humano receber a Cristo de braços abertos, e considerar o mais altaneiro privilégio da vida, o de usar o nome de cristão.

Em última análise, a coisa mais cara e mais doce da vida é ter consciência, no mais recôndito de nossos íntimos motivos, de que vivemos para Cristo, e de que por mais débeis que sejam os nossos esforços, afadigarmo-nos em nossa lida diária na esperança de que, na última etapa, teremos feito alguma coisa para depositar, em gratidão e adoração humilde, aos seus pés como oferta.

(Extraído de “MANUAL BÍBLICO: um comentário abreviado da Bíblia. Henry H. Halley. São Paulo: Vida Nova, 1994, 4 ed., pgs. 20-21)

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