quinta-feira, 30 de maio de 2013

Quanto amo a tua lei!

[A.W.Pink]

Tiramos proveito da Palavra quando percebemos que não somente temos o dever obrigatório de obedecer a Deus, mas também quando em nós se cria o amor pelos Seus mandamentos.



O homem "bem-aventurado" é aquele cujo prazer "...está na lei do SENHOR..." (Salmo 1:2). E noutra passagem lemos: "Bem-aventurado o homem que teme ao SENHOR, e se compraz nos seus mandamentos" (Salmo 112:1). Nossos corações são verdadeiramente provados quando enfrentamos com honestidade a seguinte pergunta: Dou realmente valor aos "mandamentos" de Deus, tanto quanto dou valor às Suas promessas? E não deve ser essa a minha atitude? Não há o que duvidar de que assim deva ser, pois tanto uma coisa como a outra verdadeiramente procedem do Seu amor. A anuência do coração, ante a voz de Cristo é o fundamento de toda a santidade prática.

Neste ponto desejamos também rogar intensa e amorosamente ao prezado leitor que dê toda a atenção a este detalhe. Todo o indivíduo que se considera salvo, mas que não tem amor genuíno pelos mandamentos de Deus, na realidade está se iludindo a si mesmo. Declarou o salmista: "Quanto amo a tua Lei!" (Sal. 119:97). E novamente: "Amo os teus mandamentos mais do que o ouro, mais do que o ouro refinado" (Sal. 119:127).

E se porventura alguém objetar que assim acontecia durante o tempo do Antigo Testamento, então lhe perguntamos: ''Supõe o amigo que o Espírito de Jesus produz uma transformação inferior, nos corações daqueles que Ele agora regenera, à que fazia nos corações dos antigos crentes?" Na verdade, um santo do Novo Testamento registrou: "...no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus" (Romanos 7:22). Ora, meu prezado leitor, a menos que o seu coração se deleite na "lei de Deus", algo de radicalmente errado estará ocorrendo consigo; sim, é realmente de temer-se que você esteja espiritualmente morto

Fonte: PINK, A.W. Enriquecendo-se com a Bíblia. São Jose dos Campos: Fiel, 2011, 196 p.

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