[John Stott]
A visão que precisamos ter é a de Deus, o Deus de toda
a revelação bíblica; o Deus da Criação, que fez todas as coisas
agradáveis e boas e que fez o homem e a mulher à sua imagem para
subjugar o mundo; o Deus da aliança da graça, que, apesar da
rebelião humana, está chamando pessoas para si mesmo; o Deus de
compaixão e justiça, que odeia a opressão e ama o oprimido; o Deus
da encarnação, que se fez fraco, pequeno, limitado e vulnerável e
que participou de nossa dor e alienação; o Deus da ressurreição,
ascensão e Pentecoste, e, portanto, do poder e autoridade
universais; o Deus da Igreja ou da comunidade do Reino, com a qual
ele se comprometeu para sempre; o Deus da História, que trabalha de
acordo com um plano em direção à conclusão; o Deus do eschaton,
que um dia fará novas todas as coisas.
Aqui não há espaço para o pessimismo, tampouco para a
apatia. Há lugar apenas para a adoração, para a fé que permanece
na expectativa e para a obediência prática em testemunho e serviço.
Pois, uma vez que tenhamos visto a glória de nosso Deus e a grandeza
de sua comissão, podemos apenas responder: “Não fui
desobediente à visão celestial”.
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