[A.W.Pink]
Tiramos
proveito da Palavra quando percebemos que não somente temos o dever
obrigatório de obedecer a Deus, mas também quando em nós se cria o
amor pelos Seus mandamentos.
O homem "bem-aventurado"
é aquele cujo prazer "...está na lei do SENHOR..." (Salmo
1:2). E noutra passagem lemos: "Bem-aventurado o homem que teme
ao SENHOR, e se compraz nos seus mandamentos" (Salmo 112:1).
Nossos corações são verdadeiramente provados quando enfrentamos
com honestidade a seguinte pergunta: Dou realmente valor aos
"mandamentos" de Deus, tanto quanto dou valor às Suas
promessas?
E não deve ser essa a minha atitude? Não há o que duvidar de que
assim deva ser, pois tanto uma coisa como a outra verdadeiramente
procedem do Seu amor. A anuência do coração, ante a voz de Cristo
é o fundamento de toda a santidade prática.
Neste ponto desejamos
também rogar intensa e amorosamente ao prezado leitor que dê toda a
atenção a este detalhe. Todo o indivíduo que se considera salvo,
mas que não tem amor genuíno pelos mandamentos de Deus, na
realidade está se iludindo a si mesmo. Declarou o salmista: "Quanto
amo a tua Lei!" (Sal. 119:97). E novamente: "Amo os teus
mandamentos mais do que o ouro, mais do que o ouro refinado"
(Sal. 119:127).
E se porventura alguém
objetar que assim acontecia durante o tempo do Antigo Testamento,
então lhe perguntamos: ''Supõe o amigo que o Espírito de Jesus
produz uma transformação inferior, nos corações daqueles que Ele
agora regenera, à que fazia nos corações dos antigos crentes?"
Na verdade, um santo do Novo Testamento registrou: "...no
tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus" (Romanos
7:22). Ora, meu prezado leitor, a menos que o seu coração se
deleite
na "lei de Deus", algo de radicalmente errado estará
ocorrendo consigo; sim, é realmente de temer-se que você esteja
espiritualmente morto.
Fonte: PINK, A.W. Enriquecendo-se com a Bíblia. São Jose dos Campos: Fiel, 2011, 196 p.
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