Esse dia bendito foi designado para cumprir esse
propósito, entre outros: dar aos homens oportunidade de se reunirem
para cultuar a Deus. Um dia de descanso foi dado ao homem até mesmo
no Paraíso. A observância desse dia foi incluída nos Dez
Mandamentos. A adoração a Deus nesse dia foi cumprida pelo próprio
Senhor Jesus Cristo. Congregar em, pelo menos, um dia da semana era
uma prática dos cristãos primitivos. Eles se reuniam no primeiro
dia da semana e não no sétimo (At 20.7; I Co 16.2).
Reunir na casa de Deus no sábado cristão tem sido o
costume de todos os cristãos professos por quase dois milênios. Os
melhores e os mais santos cristãos piedosos tem incutido nos outros,
com bastante ênfase, o valor da adoração no domingo e dado
testemunho quanto ao proveito dessa adoração. Afirmar que todo dia
deve ser um domingo para o cristão e que um dia não deve ser mais
santo do que o outro parece bastante espiritual. Mas os fatos são
mais poderosos do que a teoria. A experiência prova que a natureza
humana exige a ajuda de dias, horas e ocasiões fixas para realizar
coisas espirituais e que a adoração pública nunca prospera se não
é observada de acordo com as instruções de Deus. O dia de descanso
foi feito para o homem por Aquele que o criou no princípio e sabia o
que é a carne e o sangue. Como regra geral, sempre descobriremos
que, onde não há observância do domingo, não há adoração
pública.
(trecho
extraído de RYLE, J.C. Adoração – Prioridade, Princípios e Práticas. São José dos Campos: Fiel, 2010, 1ª
ed.)
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